Ela sabe que tenho vontade de espanca-la. Isso mesmo, espanca-la! Eu acho um absurdo o quanto ela é bonita, o que é uma falta de solidariedade tamanha para com as outras mulheres. Sendo assim, está justificada a idéia do espancamento.
Agressões a parte, quero dizer o quanto admiro esta mulher. Ama incondicionalmente cada membro da sua grande família e os defende como um hipopótamo-fêmea em defesa da sua cria. É minha parceira de revoltas com a forma de agir de alguns seres humanos. É minha parceira de cobranças pelo bom uso da língua portuguesa. É minha parceira de troca de olhares, quando queremos rir e não podemos. É linda e forte como poucas mulheres que conheço. Ama descobrir o mundo e suas inúmeras faces, tem sede de conhecimento e se encanta com as diferenças de culturas. Ao mesmo tempo, perdeu alguém especial e aprendeu que talvez não valha a pena ficar longe de quem se ama para conhecer o mundo. Ao menos que ela possa levar toda a família com ela.
Ah, eu já aprendi tanto com ela que ela nem imagina. Muitas vezes, ela enxerga em mim o que eu não consigo enxergar. Lembra-se da questão das cores? Eu me lembro bem... rss!
Dona de um humor refinado, outras vezes extravagantes, ela ilumina e descontrai qualquer ambiente em poucos minutos. Amante do Rock and Roll e de contabilidade, jogadora profissional de boliche, adoradora de comida chinesa, apaixonada por bolsas e salto alto, essa é a Camila.
Dia desses tivemos um desentendimento, ou melhor, nos entendemos bem, mas não ficamos muito felizes com esse entendimento, rss! Pensei bastante no ocorrido depois, e cheguei à seguinte conclusão: trata-se de uma briga daquelas que temos com os nossos irmãos na infância, ou até depois de adulto. A proximidade nos trás uma intimidade que causa esse tipo de situação. Portanto, só posso dizer que somos AMIGAS e por conta disso brigamos feito irmãs. Ela não sabe o quanto eu me orgulho disso...
domingo, 23 de março de 2008
terça-feira, 4 de março de 2008
Sofia
Sofia é a perfeita representação da beleza feminina. Uma beleza simples, sem artifícios ou ostentação. Sofia é dona de uma beleza leve, de uma beleza natural. Mas Sofia é muito mais do que isso, seu brilho está além da sua exuberância física.
Sofia vive no limite dos seus sentimentos. Se é pra chorar, então ela se descabela, se é pra rir, ela literalmente rola no chão, se é pra gritar, coitados dos vizinhos, se é pra dançar, que tirem todos os obstáculos da frente. Pode-se dizer que ela vive intensamente cada minuto da sua vida, como dizem que se deve viver. Sofia é dona de uma decência admirável, de uma lealdade tão nobre quanto à de Ernesto, citado no último texto [deve haver uma justificativa científica para isso..rs!].
Nossas confidências trocadas nos sábados à tarde sempre transformaram os simples sábados em momentos de expectativas por histórias vividas e desabafos.
Há quem deva dizer que Sofia é mais uma adolescente qualquer, com pensamentos fúteis e mesquinhos, pois a sua vivacidade e sua luz incomodam as pessoas fracas. E pessoas fracas existem...
Mas deixemos as pessoas fracas de lado. Sofia tem o dom de sofrer uma metamorfose ao subir nos palcos ou nas passarelas da vida. Então, quando menos se espera, Sofia deixa seu lado moleca “em baixo” com os simples expectadores e se transforma em uma linda mulher, uma artista consideravelmente profissional.
Talvez pessoas que estão em torno de Sofia se chateiem ao ler isso, mas poupar comentários, não é a idéia desse Blog, portanto, deixo aqui declarado o que penso ao olhar essa grande menina: Há tanta coisa pra se conhecer nesse mundo, há tanta coisa pra se ver, pra se tocar, há tantas experiências a serem vividas, e o mundo parece tão pequeno aos seus olhos. Vejo uma constante busca de vida, sonhos [por mais que não definidos por completos ainda], mas sonhos que instigam sua curiosidade e sua busca por momentos intensos, que sempre acompanharão sua vida. As pessoas próximas que me perdoem, mas essa moleca é do mundo.
Sofia vive no limite dos seus sentimentos. Se é pra chorar, então ela se descabela, se é pra rir, ela literalmente rola no chão, se é pra gritar, coitados dos vizinhos, se é pra dançar, que tirem todos os obstáculos da frente. Pode-se dizer que ela vive intensamente cada minuto da sua vida, como dizem que se deve viver. Sofia é dona de uma decência admirável, de uma lealdade tão nobre quanto à de Ernesto, citado no último texto [deve haver uma justificativa científica para isso..rs!].
Nossas confidências trocadas nos sábados à tarde sempre transformaram os simples sábados em momentos de expectativas por histórias vividas e desabafos.
Há quem deva dizer que Sofia é mais uma adolescente qualquer, com pensamentos fúteis e mesquinhos, pois a sua vivacidade e sua luz incomodam as pessoas fracas. E pessoas fracas existem...
Mas deixemos as pessoas fracas de lado. Sofia tem o dom de sofrer uma metamorfose ao subir nos palcos ou nas passarelas da vida. Então, quando menos se espera, Sofia deixa seu lado moleca “em baixo” com os simples expectadores e se transforma em uma linda mulher, uma artista consideravelmente profissional.
Talvez pessoas que estão em torno de Sofia se chateiem ao ler isso, mas poupar comentários, não é a idéia desse Blog, portanto, deixo aqui declarado o que penso ao olhar essa grande menina: Há tanta coisa pra se conhecer nesse mundo, há tanta coisa pra se ver, pra se tocar, há tantas experiências a serem vividas, e o mundo parece tão pequeno aos seus olhos. Vejo uma constante busca de vida, sonhos [por mais que não definidos por completos ainda], mas sonhos que instigam sua curiosidade e sua busca por momentos intensos, que sempre acompanharão sua vida. As pessoas próximas que me perdoem, mas essa moleca é do mundo.
segunda-feira, 3 de março de 2008
Ernesto
Ah, Ernesto..... Ernesto é de uma complexidade tamanha, que me faz pensar e repensar por onde devo começar esse texto.
Talvez momentos vividos sejam uma boa idéia! Quantas conversas, quantos desabafos, quantas cervejas, quantas risadas, quantas modas de violas cantadas na madrugada [madrugada fria, onde tremíamos ao abrir os vidros e colocar os braços para fora, mas não teria sido a mesma coisa se não fosse o frio]. Quantos momentos tão simples, porém tão fortes. Quantos bom dias passados em branco, quantos sustos com seus momentos “machistas”, quantas vezes percebi e percebo que o que ele mais precisa é de silêncio, de respeito por seu espaço. Companheiro acima de qualquer coisa, parceiro até o final da batalha, amigo de todas as horas. Ernesto é assim, oscila entre o moleque brincalhão, o trabalhador responsável, o homem romântico ou o cara que não quer papo com ninguém.
Parceiro, parceiro, parceiro e parceiro. Sempre! Independente do seu humor ou da nossa distância, esse é um daqueles relacionamentos que dificilmente será destruído. Não admito que me tirem ele [não que ele seja de minha propriedade, longe disso], mas não admito que qualquer pessoa entre na minha vida ou na dele e destrua isso. Se isso um dia acontecer, é que essa pessoa é tão pequena de espírito e incapaz de perceber o quanto vale uma verdadeira amizade, e de pessoas “pequenas” como essas eu quero distância. Abaixo, uma obra de Vinicius de Moraes que ao meu ver se encaixa perfeitamente na personalidade de Ernesto, fiel e leal sempre, seja com os amigos, com a família ou com um amor:
SONETO DE FIDELIDADE
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vive-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Do seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
(Vinícius de Morais)
Talvez momentos vividos sejam uma boa idéia! Quantas conversas, quantos desabafos, quantas cervejas, quantas risadas, quantas modas de violas cantadas na madrugada [madrugada fria, onde tremíamos ao abrir os vidros e colocar os braços para fora, mas não teria sido a mesma coisa se não fosse o frio]. Quantos momentos tão simples, porém tão fortes. Quantos bom dias passados em branco, quantos sustos com seus momentos “machistas”, quantas vezes percebi e percebo que o que ele mais precisa é de silêncio, de respeito por seu espaço. Companheiro acima de qualquer coisa, parceiro até o final da batalha, amigo de todas as horas. Ernesto é assim, oscila entre o moleque brincalhão, o trabalhador responsável, o homem romântico ou o cara que não quer papo com ninguém.
Parceiro, parceiro, parceiro e parceiro. Sempre! Independente do seu humor ou da nossa distância, esse é um daqueles relacionamentos que dificilmente será destruído. Não admito que me tirem ele [não que ele seja de minha propriedade, longe disso], mas não admito que qualquer pessoa entre na minha vida ou na dele e destrua isso. Se isso um dia acontecer, é que essa pessoa é tão pequena de espírito e incapaz de perceber o quanto vale uma verdadeira amizade, e de pessoas “pequenas” como essas eu quero distância. Abaixo, uma obra de Vinicius de Moraes que ao meu ver se encaixa perfeitamente na personalidade de Ernesto, fiel e leal sempre, seja com os amigos, com a família ou com um amor:
SONETO DE FIDELIDADE
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vive-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Do seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
(Vinícius de Morais)
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